O Papa Francisco sofreu, na tarde desta sexta-feira (28), uma “crise isolada de broncoespasmo”, que causou um episódio de vômito e uma piora súbita no quadro respiratório, segundo informações do Vaticano.
De acordo com a Santa Sé, serão necessárias pelo menos 24 horas para avaliar as consequências dessa crise, que ainda é considerada um evento isolado. A situação reforça a complexidade do quadro clínico do pontífice, cujo estado de saúde segue sendo acompanhado com cautela.
Durante a manhã, Francisco alternou sessões de fisioterapia respiratória com momentos de oração na capela. No entanto, ao longo do dia, sofreu uma crise de broncoespasmo, o que levou à necessidade de intervenção médica imediata. O Vaticano informou que ele foi submetido a uma broncoaspiração e iniciou ventilação mecânica não invasiva, apresentando uma boa resposta no processo de troca de gases.
O Papa continua necessitando desse suporte para manter os níveis de oxigenação, mas não precisou ser entubado. A imprensa italiana garante que, em todos os momentos, Francisco esteve consciente, orientado e colaborando com os procedimentos médicos.
Recuperação instável
A crise ocorreu após dias de leve melhora, que levaram os médicos a abandonar o termo “estado crítico” para definir sua condição e substituí-lo por “quadro complexo”. Na manhã desta sexta-feira, um boletim do Vaticano indicou que o Papa havia dormido bem e seguia em repouso.
O pontífice, de 88 anos, está internado há duas semanas no hospital Gemelli, em Roma, devido a uma bronquite com infecção polimicrobiana. No período, também foi diagnosticado com pneumonia bilateral e insuficiência renal, o que gerou grande preocupação entre os especialistas.
Apesar da estabilidade apresentada nos últimos dias, os médicos seguem cautelosos e mantêm o prognóstico reservado, sem previsão de alta para Francisco.
(Gazeta Brasil)
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