O laudo havia sido feito para avaliar se Suzane tinha condições de cumprir o restante de sua pena no regime semiaberto. A reportagem foi exibida em junho de 2018. A decisão pelo pagamento foi do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) após vitórias de Suzane em todas as instâncias. O valor foi depositado no fim de 2024.
O laudo psicológico mostrado pela Globo apontava que não havia evidências de que Suzane seria perigosa, podendo conviver em sociedade, mas que, por outro lado, tinha personalidade manipuladora e agressividade camuflada.
Suzane alegava que havia tido sua liberdade invadida e que o caso estava em sigilo de Justiça. O relator do caso, desembargador Rui Cascaldi, disse que ela, mesmo que tenha cometido um crime que faz parte da “história criminal do país”, tinha direitos individuais.
“Essa espécie de divulgação, resguardada a liberdade que a imprensa deve ter em um país democrático como o Brasil, transborda a mera informação”, escreveu em sua decisão.
Suzane havia vencido a ação na primeira instância. A Globo havia recorrido, mas também perdeu em segunda instância, após o qual houve um pedido de cumprimento de sentença, que foi atendido. O caso já teve seu pedido de arquivamento aprovado.
Fonte de notícias: mais Goiás
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