A avó da menina não acredita no crime cometido pelo seu companheiro.
O caso da menina de 11 anos, que engravidou após ter sido estuprada pelo companheiro da avó no distrito de Areal, em Santa Quitéria, tomou repercussão nacional nesta quinta-feira (19/09), estarrecendo um grande número de pessoas a partir das circunstâncias em que o fato ocorreu. A Voz de Santa Quitéria publicou sobre a ocorrência há uma semana e ontem, portais como G1, Folha de S.Paulo e Metrópoles deram mais detalhes, a partir do relato da mãe da criança. A bebê nasceu no último dia 13, enquanto a Polícia Civil segue investigando.
A família resolveu criar a bebê, embora os parentes tenham pensado em adoção. O suspeito já estava com a avó da criança há cerca de 12 anos, ou seja, antes do nascimento da vítima. Os pais nunca desconfiaram de nada, mas começaram a estranhar quando a menina passou a não querer mais visitar a avó. Após o caso, a vítima também revelou que foi ameaçada pelo suspeito para que não revelasse o crime. Ela não falou se o abuso aconteceu uma vez ou de forma repetida.
A menor está sendo acompanhada por uma equipe do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS). Já o suspeito nunca mais foi visto pela família. A relação da família ficou abalada após o fato vir à tona. A mãe da menina afirmou ao G1 que a avó não acredita no abuso e que, por vezes, chama a criança de mentirosa.
"Eu não queria a criança no começo porque achei que ia fazer mal a ela. Fiquei muito revoltada com o que aconteceu. Conversando com psicólogos, entendi que a bebê não tem culpa e ela (a vítima) também não tem. Ela é uma criança, só tem 11 anos. Até então, são duas crianças".
A comunidade onde moram fez uma campanha para arrecadar itens para ajudar as crianças. A mãe tem, além da menina de 11 anos, outros cinco filhos.
"Eu converso bastante com ela. Estou ensinando as coisas. Depois do acontecido, a gente deu muito apoio a ela para que ela não se sinta mal. Já basta a avó dela acusando ela em todo canto que chega. Ele sempre foi uma pessoa que passou confiança. Ficava difícil de desconfiar".
Fonte: A Voz Sta. Quitéria
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