FOTO: REPRODUÇÃO
Após a morte de seu irmão com o mesmo nome,Antônio Alves luta para provar que está vivo e recuperar sua identidade.
Você já ouviu falar de alguém que foi dado como morto mesmo estando vivo? Esse é o caso do quiteriense Antônio Alves de Sousa, 54 anos, que vive um drama inusitado. Ele foi declado como morto após o falecimento de seu irmão, em 2022, que foi registrado em cartório com o mesmo nome. Atualmente, Antônio luta contra a burocracia para provar que está vivo e recuperar a sua identidade.
Foto: Júlio Gaúcho/AVSQ
Seu irmão se mudou para o Rio de Janeiro quando ainda eram crianças e faleceu enquanto ainda morava lá, em 2022. A confusão começou a partir de então, quando os registros se misturaram devido aos nomes idênticos.
Antônio conta que a primeira indicação de que algo estava errado veio quando tentou exercer seu direito de voto. "Na eleição de 2022 fui votar e não consegui, a moça me disse que eu estava registrado como falecido", relata.
O erro no registro causou uma série de problemas na vida de Antônio. Ele não consegue fazer viagens, sua renda ficou comprometida e enfrenta as adversidades da falta do documento imprescindível para a cidadania de qualquer pessoa. "Quando eu fui viajar para Sobral fiquei com medo do rapaz pedir meu documento e acabar até sendo preso. Como estou registrado como morto, ele poderia achar que eu estava tentando aplicar um golpe", desabafa .
Antônio comenta que seu caso já passou por quatro advogados, e agora ele está esperançoso de que, após esses quatro anos, sua situação seja resolvida definitivamente e torce para que sua vida volte à normalidade.
Por Rita de Cássia / A Voz Sta. Quitéria
Nenhum comentário:
Postar um comentário