No último domingo, uma situação angustiante passou uma família no atendimento médico da cidade de Balneário Piçarras, no Litoral Norte catarinense.
Elen Thomaz, mãe do menino Rafael, de 10 anos, enfrentou momentos de desespero após seu filho ter uma reação alérgica severa a uma medicação prescrita por um médico do Pronto Atendimento.
O drama começou quando Elen levou Rafael ao pronto atendimento, informando claramente aos profissionais de saúde sobre as alergias do filho ao ibuprofeno e à penicilina. Apesar disso, o médico responsável prescreveu amoxicilina, sem verificar a composição do medicamento, que incluía componentes aos quais Rafael é alérgico. "Eu prontamente falei que ele tinha alergia a ibuprofeno e à penicilina, mas mesmo assim o médico me receitou a amoxicilina", desabafou Elen.
Após dois dias seguindo a prescrição médica, Rafael começou a manifestar sintomas graves, incluindo inchaço no rosto, manchas vermelhas pelo corpo e dificuldade respiratória. "Ele estava num vermelhidão que não se descreve. Ele tinha dificuldade para respirar e dor de garganta", relatou a mãe, visivelmente indignada com o ocorrido.
A situação exigiu uma nova ida ao pronto atendimento, onde outra médica, ao ser informada das alergias de Rafael, imediatamente prescreveu um antialérgico. "Estamos todos nervosos aqui em casa. A gente está preocupado ainda. O Rafael agora eu acho que ele não corre nenhum risco. Mas ele poderia ter ido a óbito, se a gente não tivesse visto isso antes", desabafou a mãe.
Em conversa com a equipe do Jornal Razão, a mãe relatou que o filho ainda está com o rosto inchado e com manchas no corpo mesmo após a nova medicação, e segue acompanhando a saúde do filho a cada hora.
(Jornal Razão)
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