Na manhã de segunda-feira (18/12), a Secretaria de Segurança Pública de Sergipe divulgou que Celso Adão Portella, encontrado morto dentro de uma geladeira durante uma ordem de despejo em setembro, morreu há sete anos devido a uma queda, segundo informações periciais.
O corpo de Celso, advogado e jornalista de 80 anos, foi encontrado em um apartamento. Sua companheira, que é técnica de enfermagem, enfrenta acusações de ocultação de cadáver e maus-tratos à filha, e por isso se está detida, mas terá seu caso reavaliado em janeiro de 2024. A perícia indicou que a morte foi causada por traumatismo craniano decorrente da queda, ocorrida em um "intervalo lúcido", conforme publicado pelo Metrópoles.
“Foi evidenciada uma fissura na parte frontal do crânio. Isso indica que ele teve um traumatismo craniano, decorrente de uma possível queda, visto que a fissura era diminuta, não podia ter sido causada por nenhum instrumento contundente, nenhuma ação contusa”, disse ao jornal, o perito e diretor do Instituto Médico Legal de Sergipe, Victor Barros.
Celso, era professor universitário natural do Rio Grande do Sul, e mudou-se para Sergipe em 2005. A filha, encontrada em condições insalubres, está sob cuidado da família materna com intervenção do Conselho Tutelar.
A Voz de Santa Quiteria
Nenhum comentário:
Postar um comentário