Tallyta Costa, de 24 anos, foi assassinada com dois tiros na cabeça em São Paulo. Suspeito, com quem a vítima tinha uma filha, é procurado
“Acabei de matar a sua filha”. Foram essas as palavras que fizeram o mundo da mãe de Tallyta Costa desmoronar. A mulher havia ligado para sua filha, mas quem atendeu foi o ex-genro, que confessou o crime.
O assassinato ocorreu na tarde de quarta-feira (18) em Carapicuíba, na região metropolitana de São Paulo. Luciano Rosa da Silva, de 25 anos, fugiu e encontra-se atualmente foragido e procurado pelas autoridades.
Ele e Tallyta, de 24 anos, tiveram um relacionamento que durou dois anos e tiveram uma filha juntos, mas o namoro foi marcado por constantes brigas e idas e vindas.
Quando a mãe de Tallyta ligou para sua filha para verificar se ela poderia buscar o neto, ela foi informada pelo ex-genro com a trágica notícia de que sua filha havia sido assassinada.
A mulher, imediatamente, acionou a Polícia Militar, que localizou o corpo da jovem em uma rua. Na delegacia, a mãe acrescentou que Luciano sofria de um “ciúme doentio” em relação à sua filha e acreditava que ela estava envolvida com outra pessoa.
O crime
Conforme informações da polícia, Tallyta estava saindo do trabalho e dirigindo-se à escola de seu filho mais velho, fruto de um relacionamento anterior, quando foi abordada por Luciano. O ex-companheiro ofereceu-lhe uma carona.
No interior do veículo, o casal teria iniciado uma discussão que continuou até chegarem à rua do local do crime, nas proximidades da residência de familiares de Luciano. O homem, segundo a polícia, disparou dois tiros na cabeça da vítima, retirou o corpo do carro e fugiu.
Daniel, tio de Tallyta, informou que a sobrinha andava com uma faca devido às ameaças do ex, porém não conseguiu se proteger contra a arma de fogo.
A perícia foi acionada e os agentes buscam por câmeras de segurança que possam ter registrado o crime. O caso foi registrado na Delegacia de Defesa da Mulher de Carapicuíba.
Nas redes sociais, Tallyta é homenageada por familiares e amigos. Eles dizem que a jovem era uma “mãezona”, “linda” e “carinhosa” e afirmam que a dor da perda dela é “irreparável”.
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