FOTO: ILUSTRATIVA
Uma mulher de 34 anos disse à polícia que foi estuprada por um homem desconhecido que a teria convidado para ir ao cinema, na orla da Praia do Embaré, em Santos, no litoral de São Paulo. Ela teria feito a denúncia após descobrir que está grávida, na última quarta-feira (14/9).
O caso foi registrado como estupro na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Santos. Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), a vítima compareceu à delegacia e prestou depoimento.
No dia 19 de agosto, ela caminhava pela orla quando um homem a abordou em um carro preto, por volta das 20h30. O suspeito teria feito um convite para um passeio em um shopping e, em seguida, irem ao cinema, de acordo com o relato da vítima, publicado pelo portal Folha Santista.
A mulher teria aceitado o convite sem desconfiar de nada. O homem disse que iria parar em uma “adega”, antes de seguirem com o passeio. Porém, depois de 15 minutos, ele parou o carro em uma rua deserta e mal iluminada, próxima ao Porto de Santos, ainda segundo o depoimento.
Sem preservativo
Nesse momento, com o uso da força, ele teria cometido o estupro. A vítima tentou se defender, mas não conseguiu evitar o ataque. O homem não usou preservativo durante o crime, de acordo com o relato.
O suposto abusador ainda teria ameaçado a mulher, dizendo que “não adianta falar nada, eu conheço um monte de gente e eu já marquei sua carinha”. Depois das ameaças, ela aproveitou o momento em que o homem ligava o carro para destravar a porta e fugir.
Na sequência, ela compareceu à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Zona Leste. No local, foi submetida a exames para a detecção de eventuais doenças sexualmente transmissíveis, cujos resultados foram negativos.
Depois, com a descoberta da gravidez, ela comunicou o estupro à Polícia Civil. Ela descreveu o estuprador como branco, “gordinho”, com cabelos castanhos curtos e aparentando entre 35 e 40 anos, de acordo com a imprensa local.
A SSP informou que foram solicitados exames junto ao Instituto Médico Legal (IML) e o caso segue sob investigação. A pasta afirmou que “detalhes serão preservados por se tratar de crime sexual”.
Metrópoles
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