Quatro suspeitos envolvidos na morte de um homem, que foi encontrado decapitado, no último sábado (27), em Fortaleza, foram capturados por meio de uma ação de policiais militares lotados no Batalhão de Policiamento Rodoviário Estadual (BPRE) da Polícia Militar e da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil. As prisões e a apreensão ocorreram no mesmo dia do crime e foram realizadas durante uma abordagem na cidade de Sobral.
Os três homens foram identificados por Francisco Vieira Teixeira (22) – com antecedente criminal por tentativa de homicídio e porte ilegal de arma de fogo; Francy Michael dos Santos Oliveira (22) – conhecido por “Maicon” e com passagem pela Polícia por homicídio; e José Wilson da Silva Alves (23) – sem antecedentes. Um adolescente 16 anos – sem passagens pela Polícia também foi apreendido em companhia dos demais envolvidos. O grupo estava em um táxi, que foi visualizado pela composição policial no momento que seguia pela CE 362, na altura do Km 134, na localidade de Lisieux. No interior do carro, foi encontrada a quantia de R$ 7.010,00 e dez trouxinhas de maconha. José Wilson ofereceu dinheiro para os policiais no intuito de suborná-los.
Ao ser verificado o aparelho celular dos indivíduos, os policiais encontraram fotos de um homem vivo e este mesmo indivíduo aparecia, em outras imagens, decapitado e com as mãos amarradas. Por meio da ação integrada, os policiais civis da DHPP contataram a composição do BPRE e foi constatado que nas imagens se tratava de Marcos Túlio de Oliveira (47) – com antecedentes criminais por roubo. O corpo da vítima havia sido abandonado no interior de um carrinho de reciclagem, na Barra do Ceará, AIS 08 de Fortaleza. De acordo com a delegada Cláudia Guia da DHPP, que presidiu o inquérito policial, os suspeitos negaram a autoria do crime e usaram de vários álibis, tentando persuadir os agentes de segurança, acerca das fotos encontradas no celular.
Os homens foram encaminhados para a sede da delegacia especializada, na capital cearense; e o menor foi encaminhado para a Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA), onde responderá a um ato infracional análogo ao crime de homicídio. Os demais responderão pelo mesmo crime, além de corrupção de menor e ativa (pela tentativa de subornar os profissionais de segurança) e tráfico de drogas.
Fonte: SSPDS
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