Segundo a polícia, Caio acendeu o rojão Divulgação/Polícia Civil |
Policiais da Delegacia de São Cristóvão (17ª DP) fazem buscas em vários pontos do Estado para encontrar Caio Silva de Souza, de 23 anos. Ele teve a prisão decretada pela Justiça na noite de segunda-feira (10). Segundo a polícia, Caio foi quem lançou o rojão que matou o cinegrafista da Rede Bandeirantes Santiago Andrade, em manifestação na quinta-feira (6).
O mandado de prisão se baseou no indiciamento por homicídio doloso (com intenção) qualificado e crime de explosão.
Mesmo com a prisão decretada, Caio não se apresentou à polícia. Ele poderia se entregar em qualquer delegacia. O prazo expirou às 6h. Com isso, a Polícia Civil iniciou prontamente as buscas.
O delegado da Delegacia de São Cristóvão (17ª DP), Maurício Luciano, havia pedido à Justiça a prisão temporária do suspeito, que foi identificado com a ajuda do outro envolvido, Fábio Raposo, preso desde domingo (9).
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro divulgou comunicado justificando o pedido de prisão de Caio: "Há evidentes necessidades de se resguardar a instrução, a fim de que as demais provas sejam colhidas pela autoridade policial garantindo-se, ao final, a instrução da causa, que é de grande repercussão e que merece integral apuração, dada a lesividade social que os eventos violentos havidos nas recentes manifestações nesta cidade não mais se repitam".
Preso no Complexo de Gericinó, Raposo reconheceu na segunda-feira a foto de Caio. O delegado esteve em diligência em Bangu, na zona oeste do Rio, onde Raposo está preso. Segundo o delegado, ele disse conhecer o suspeito em razão de sua atuação em protestos e que ele teria perfil agressivo.
A identidade do suspeito de deflagrar o artefato explosivo foi entregue ao delegado pelo advogado Jonas Tadeu nesta segunda. O defensor repassou a identidade e o CPF do suspeito.
R7
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