Um vigilante, funcionário que trabalhava na Escola de Educação Profissional Maria José Medeiros, na Rua Desembargador Lauro Nogueira, no Papicu, assassinou sua ex-companheira, durante o expediente de trabalho, na tarde de ontem.
Thiago Henrique Lima teria efetuado seis tiros contra sua ex-companheira, Kátia Rabelo. Ele foi imediatamente ao 2ºDP, para se entregar FOTO: BRUNO GOMES
Segundo a Polícia, a arma usada no crime, que pertence à empresa em que Thiago Henrique Roseno Lima, 28, trabalhava, não foi encontrada.
Funcionários da escola disseram que o suspeito da execução estava no pátio, quando Kátia Silva Rabelo, 24, chegou e iniciou um diálogo. Pouco depois, o vigilante sacou o revólver calibre 38, e descarregou a arma. Seis tiros atingiram Kátia; cinco deles na cabeça e um no tórax, na altura do peito.
Uma ambulância do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) esteve no local e os socorristas iniciaram os procedimentos de reanimação na vítima, mas ela não resistiu e acabou morrendo dentro da escola. O vigilante se dirigiu ao 2ºDP (Meireles) com o intuito de se apresentar espontaneamente.
"Ele chegou aqui muito assustado. Pensei que tivesse sido assaltado, mas foi logo confessando que tinha matado a mulher", contou o major PM Hideraldo Bellini, que conversava com a delegada titular do 2ºDP, Socorro Portela, no momento em que o vigilante apareceu.
O soldado Carlos Alcântara, da Força Tática de Apoio (FTA) da 1ªCia do 8ºBPM (Papicu), que atendeu à ocorrência, disse que, em momento algum Thiago Lima revelou o motivo de ter assassinado Kátia, e se recusou a dizer onde a arma estava.
"Os funcionários da escola viram quando ele atirou e correu. Ninguém sabe o motivo da discussão. Sabemos que eles estavam separados há um mês e que ele tentava reatar o relacionamento, mas ela não queria. Vamos esperar ele se acalmar para tentar outro diálogo, porque ele está bastante agitado".
O vigilante foi autuado em flagrante por homicídio e encaminhado à Coordenadoria de Medicina Legal (Comel) para exame de corpo de delito. Ele foi ouvido e permanece preso.
Fonte: Diário do Nordeste
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