Uma briga generalizada na arquibancada da Arena Joinville paralisou o jogo entre Atlético-PR e Vasco aos 17 minutos do primeiro tempo, quando o Furacão vencia por 1 a 0, na tarde deste domingo. Torcedores do Furacão e cruz-maltinos protagonizaram cenas de selvageria, com trocas de socos, pontapés. A polícia demorou a agir e, somente depois de alguns minutos do início da confusão, alguns policiais apareceram para conter o tumulto.
As cenas foram fortes, com torcedores levando pisões na cabeça e caídos desacordados nos degraus das arquibancadas. Um helicóptero pousou no gramado para resgatar os feridos na confusão.
Durante a briga, jogadores dos times se encaminharam para a arquibancada para pedir que os torcedores parassem com a briga. Aos prantos, Luiz Alberto parecia não acreditar no que assistia.
- A gente estava tentando tirar os torcedores do Atlético. Estávamos vendo o rapaz deitado, tomando chute, levando golpe de madeira. É um ser humano. Isso precisa parar. A gente pedia para eles pararem, e eles não nos escutavam - afirmou o zagueiro do Furacão.
As cenas fortes mexeram com todos os envolvidos na partida.
- Triste esses confrontos, não tenho palavras. Deu para ver uma pessoa no chão, não sei o que aconteceu. Mais um desastre no nosso futebol brasileiro. Ano de Copa do Mundo, ano em que o Brasil vai ser visto para o mundo todo. É difícil. É difícil pensar em tirar o time do rebaixamento e espero que não tenha acontecido o pior. Por isso que a gente vem tentando criar esse Bom Senso. A gente quer organizar um pouco mais - afirmou Wendell.
globoesporte
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